O astrolábio é um instrumento naval antigo, usado para medir a altura dos astros acima do horizonte.
Era usado
para determinar a posição dos astros no céu e foi por muito tempo utilizado como instrumento para a navegação marítima com base na determinação da posição das estrelas no céu.
Também era
utilizado para resolver problemas geométricos, como calcular a altura de um edifício ou a profundidade de um poço. Era formado por um disco de latão graduado na sua borda, num anel de suspensão e numa mediclina (espécie de ponteiro). O
astrolábio náutico era uma versão simplificada do tradicional e tinha a
possibilidade apenas de medir a altura dos astros para ajudar na localização em
alto mar.
O disco
inicial foi parcialmente aberto para diminuir a resistência ao vento. O manejo
do astrolábio exigia a participação de duas pessoas; consistia em grande
círculo, por cujo interior corria uma régua; um homem suspendia o astrolábio na
altura dos olhos, alinhando a régua com o sol enquanto outro lia os graus marcados no círculo.
Não existem
vantagens nem desvantagens entre os instrumentos antigos de navegação; de certa
forma são instrumentos perfeitos que atendem suas funções para onde foram
projetados, nesse sentido a função do astrolábio é uma e o quadrante é outra. A única diferença (interpretada como vantagem) é o
fato de ser um instrumento terrestre, portanto fixo ao solo, para se usar numa
ilha ou num continente e mirar uma determinada estrela próxima ao pólo Estrela Polar e o outro um instrumento de bordo, portátil, mais pesado e próprio para medir a passagem meridiana com a sombra do sol. Sob a precisão,
ambos funcionavam bem tanto no hemisfério sul como no hemisfério norte mas principalmente o astrolábio pelo seu peso era capaz de
permanecer na vertical apesar do balanço do navio portanto, indicado para funcionar embarcado.
- Fernando
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